sexta-feira, 21 de novembro de 2008
26º Encontro do dia 27/11
25º Encontro do dia 20/11
Você acha possível ler um texto que não tenha palavras?
Qual a linguagem utilizada num texto sem palavras?
Qual o gênero de um texto não-verbal?
Como será um texto não-verbal?
Material Necessário
Textos multimodais – charges
Cartazes com os textos ampliados
Cópia com as charges reduzidas
Transparências com charges diversificadas
Lápis, borracha, apontador, caneta
Tesoura e cola
Público-Alvo
Crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos…
… qualquer pessoa que tenha ou não interesse pela leitura!
Operacionalização
1º Momento
Formar grupos com 04 participantes em cada
Apresentar a proposta da oficina
Mostrar os cartazes com as charges ampliadas, um de cada vez
Instigar a leitura e a produção de textos orais sobre as imagens
Compartilhar as idéias
Falar sobre os textos multimodais
2º Momento
Apresentar a proposta da confecção dos livros
Oferecer o material necessário para cada grupo
Confecção do livro em origami
Ordenação e colagem das charges – as mesmas dos cartazes, mas reduzidas
Produção escrita, revisão e reescritura
Apresentação dos livros para todos os participantes da oficina
3º Momento
Intervalo e lanche
Apresentação de outras charges em transparência
Leitura e produção de textos orais sobre as mesmas
4º Momento
Apresentação e socialização dos livros produzidos para toda a comunidade escolar
Textos multimodais são produções que apresentam várias alternativas de leitura e de interpretação além da decodificação da escrita, ou seja , que têm outros modos de lermos. Alguns bons exemplos de leitura de textos multimodais são charges, histórias em quadrinhos, tirinhas de jornais ou revistas, pinturas, esculturas, grafites, músicas, slogans, mapas, hierogrifos, placas de trânsito, gráficos, outdoors... Em suma, existem multimodos de lermos o mundo que nos cerca e nossos alunos merecem perceber essas possibilidades!
24º Encontro do dia 13/11
23º Encontro do dia 06/11
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
22º Encontro do dia 30/10
Coerência - encadeamento de idéias.
Intencionalidade - foco da informação.
Aceitabilidade - aceitação por parte do leitor.
Situacionalidade - pertinência/relevância do texto ao contexto.
Informatividade - equilibrar a quantidade de informações.
Intertextualidade - um texto constrói-se em cima do já dito.
21º Encontro do dia 23/10
Segue abaixo um exemplo de plano de aula com atividades de leitura, interpretação e reconstrução textual, usando como texto base a fábula.
Objetivos: Ler, interpretar, identificar elementos narrativos, desenvolver a noção de sequëncia lógico-temporal em narrativas, com a prática da descrição e uso de adjetivos, do tempo verbal, da pontuação e a prática da encenação e do diálogo.
Material: Professora, alunos, textos fotocopiados, exercícios mimeografados, quadro-giz, folhas de papel branco e colorido, canetas e lápis coloridos, cola e tesoura.
Procedimentos:
*leitura silenciosa
*leitura oral
*interpretação oral
*interpretação por escrito
*divisão dos grupos para elaboração do texto encenado
*elaboração do cenário, caracterização dos personagens e ambiente, elaboração do texto para encenação oralmente, confecção dos personagens com desenhos ou dobraduras em papel colorido
*transcrição do texto elaborado incluindo a caracterização do cenário e dos personagens
*apresentações dos textos criados pelos grupos e entrega dos textos escritos para apreciação.
Avaliação: interesse dos alunos na participação do trabalho em grupo e habilidade de aplicar conhecimentos sistêmicos com o objetivo de melhorar o desempenho do grupo e a qualidade do trabalho final.
20º Encontro do dia 09/10
TIPOS DE INTERTEXTUALIDADE
EPÍGRAFE - escrita introdutória a outra.
CITAÇÃO - transcrição do texto alheio, marcado por aspas.
PARÁFRASE - reprodução do texto do outro com as palavras do autor.
PASTICHE - recorrência a um gênero.
TRADUÇÃO - recriação de um texto.
PARÓDIA - perverte o texto anterior, visando a ironia, ou a crítica.
Esse é um texto interessante que usa a intertextualidade como principal recurso:
Existem diferentes maneiras de contar a mesma história.
A do chapeuzinho vermelho, por exemplo, seria noticiada assim:
JORNAL NACIONAL
(William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem... '.
(Fátima Bernardes): '... Mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia'.
PROGRAMA DA HEBE
(Hebe): '... que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?'
CIDADE ALERTA
(Datena): '... onde é que a gente vai parar... cadê as autoridades? Cadê as autoridades? ! A menina ia para a casa da avozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva...Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não. '
REVISTA VEJA
Lula sabia das intenções do lobo.
REVISTA CLÁUDIA
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
REVISTA NOVA
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.
FOLHA DE S. PAULO
Legenda da foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seusalvador'.
Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.
O ESTADO DE S. PAULO
Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.
O GLOBO
Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente
ZERO HORA
Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.
AQUI
Sangue e tragédia na casa da vovó!
REVISTA CARAS
(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte):
Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: 'Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa'
PLAYBOY
(Ensaio fotográfico no mês seguinte)
Veja o que só o lobo viu.
REVISTA ISTO É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.
G MAGAZINE
(Ensaio fotográfico com lenhador):
Lenhador mostra o machado!
SUPER INTERESSANTE
Lobo mau! Mito ou verdade?
DISCOVERY CHANNEL
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.