Participar da Feira do Livro é uma atividade inerente ao professor, já que precisamos estar atualizados quanto ao que se tem produzido de livros nesse país e que estão sendo colocados no mercado para nossos alunos lerem. Confesso que fiquei muito desapontada esse ano com os lançamentos recentes para o público infantil e infanto-juvenil. A maioria das histórias novas que vi são pobres, com temas repetitivos e pouco cuidado na edição. Isso levou-me a querer pesquisar mais sobre os autores que estão despontando nesses últimos anos para tentar descobrir quem são os novos talentos merecedores de apreciação. Amo livros de capa dura com letras brilhantes no título. Lembro-me de ter visto uma vez um livro de Monteiro Lobato assim. Na Feira encontrei uma nova edição do mesmo livro Reinações de Narizinho mais fino e com folhas moles e fiquei tão decepcionada porque imaginei que os editores estão tentando tornar o livro mais barato , talvez para ser mais acessível, porém de nada adianta pois quem não quer ler Monteiro Lobato num livro grosso de capa dura e letras brilhantes também não leria uma edição resumida de folhas simples e molengas... mas essa é uma outra história... O fato é que para mim houve pouquíssimas novidades e as que encontrei nem foram assim tão atraentes. Penso que está mesmo havendo uma mudança muito grande em toda a sociedade com relação ao uso do livro e as editoras e livrarias estão tentando se adaptar de qualquer forma a esse novo perfil de leitor, o leitor fujão, tolo que engana a si mesmo. Infelizmente esse é o perfil da maioria das pessoas que acham que são leitores e que vão a uma feira do Livro apenas para parecerem cultas, quando na verdade, estão enganando a si mesmas.
CURSO-OLP: ESCREVENDO O FUTUIRO
Há 12 anos
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